Uma imagem na TV ou a foto de um bicho selvagem, ou reportagens e notícias que envolvam animais de maneira geral, prendem minha atenção no ato, evocando tanto ternura por eles quanto revolta em relação à maneira como são tratados pelo ser humano, às crueldades que sofrem todos os dias, em todas as partes.
Não sei o que faria se os médicos houvessem proibido a convivência com meus amigos peludos, companheiros de toda minha infância, por ocasião de meu primeiro transplante (já que o paciente fica com o sistema imunológico fragilizado com as medicações para conservação do enxerto, e, portanto, suscetível a infecções e doenças que os animais possam transmitir). Ainda bem que a equipe médica foi unânime em afirmar que não haveria problema em continuar a ter bichos em casa, pois, como sempre estiveram ali, meu organismo adquirira certa resistência a esse tipo de contaminação. Foi um alívio incalculável saber disso, porque a companhia dos animais de estimação me faz um bem que remédio algum conseguiria, constitui apoio e incentivo fundamentais para continuar a viver e a lutar contra a minha doença – uma “bengala” psicológica que lambe, brinca e transmite apenas felicidade.


Olá, está tudo bem?
ResponderExcluirFaz tempo q não posta nada.
Aguardo ansiosamente seu retorno...
Também fiquei preocupada, por não postar mais nada a algum tempo.
ResponderExcluirEspero que esteja tudo bem com você! Torço muito por ti.
Abraços